quinta-feira, 2 de junho de 2011

Etapa 4-artigo

Uma das especializações que mais cresce na odontologia: a ortodontia.
                                                                            Sabrina Matos Ferreira
A ortodontia está se desenvolvendo cada vez mais. Altas tecnologias e materiais de ultimas gerações são os responsáveis por esse acelerado desenvolvimento.
                                                                                        
A Ortodontia está relacionada ao estudo, prevenção e tratamento dos problemas de crescimento, desenvolvimento e amadurecimento da face,dos dentes e da mordida.
Para um eficaz tratamento ortodôntico a utilização de tomografias computadorizada é essencial como método que permite a obter a reprodução de uma parte do corpo humano com finalidade diagnóstica de alta precisão sem qualquer risco para o paciente e sem a necessidade de internação. A tomografia computadorizada identifica o processo patológico e possibilita sua reconstrução em três dimensões auxiliando o cirurgião no tratamento. Para a realização desse procedimento é necessário ter a técnica apropriada, evitar gastos desnecessários e principalmente expor a si e ao paciente à mínima radiação possível.
Um bom o fio ortodôntico dependente de características estruturais e mecânicas (dureza, elasticidade, por exemplo). Uma liga metálica é a união sólida de dois ou mais tipos de metais, e com essa união forma vários tipos de liga. A tecnologia de novos materiais para fios ortodônticos tem avançado aproximando ao ideal terapêutico. Diferentes técnicas ortodônticas exigem fios diferentes para o mesmo tipo de movimento dentário, fazendo com que a diversidade de fios seja cada vez mais necessária.
A fonoaudiologia está interdisciplinarmente ligada à odontologia. O odontólogo diagnóstica más oclusões precoces e trata para promover um desenvolvimento normal do sistema estomatognático, interagindo assim com uma das funções do fonoaudiólogo.
Os estímulos mecânicos realizados por aparelhos ortodônticos de uso noturno ativaram o crescimento mandibular e maxilar ajudando o restabelecimento da respiração nasal, já que a má oclusão mandibular tem etiologia multifatorial (genética, respiração bucal, falta de estímulo do crescimento mandibular). Sua característica principal é a mandíbula com hipodesenvolvimento. As causas desta patologia poderão ser: uma displasia óssea da base mandibular, o deslocamento anterior do maxilar e dos processos alveolares, ou uma combinação dos fatores esqueléticos e dentários.
A ortodontia lingual tem como principal intenção obter um tratamento estético e praticamente invisível sendo, porém uma técnica que pode trazer dificuldades no fato de exigir mais conhecimentos sobre questões biomecânicas e exigir muita habilidade do profissional que irá executa-la. Por ser considerada uma técnica estética requer muito tempo de trabalho e habilidade do profissional que a realiza.
A mordida aberta anterior acontece, na maioria dos casos, em pacientes jovens com a dentição mista, sendo de fácil solução quando diagnosticada e tratada precocemente. Essa má oclusão está relacionada a hábitos antigos (“chupar” dedo e/ou chupeta), mantidas por muito tempo. Nesses casos, a ortodontia pode ser realizada com o paciente em qualquer idade e que apresente estruturas bucais saudáveis. O crescimento da face durante a vida dá-se devido o desenvolvimento adequado da respiração, mastigação, fonação e deglutição. Tendo essas funções normais o crescimento craniofacial e dentário será realizado de maneira correta.
Problemas de falta de espaço são comuns no período da dentição mista. É muito importante o acompanhamento durante a dentição mista com a finalidade de diagnósticos precoces de más oclusões. Cabe ao cirurgião dentista a manutenção do espaço ou o encaminhamento ao ortodontista, permitindo tratamentos mais simples, menos dolorosos e em um período de tempo menor.
A distalização dos molares superiores com grande diversidade de aparelhos de ancoragem, chamados distalizadores intrabucais, já é realidade na ortodontia contemporânea. Pra a utilização desse aparelho não é necessária a colaboração do paciente sendo uma alternativa viável, para distalização dos molares superiores, porém aplicados com ressalvas.Essa destilização passa a ser uma exigência do tratamento quando a intenção é corrigir a relação de Classe II sem extração de dentes e sem avanço mandibular.
A reabsorção radicular é um processo patológico ou fisiológico que resulta na perda de cimento e dentina. A anamnese inicial do paciente é feita com a utilização de radiografias, que são essenciais para a identificação de reabsorções rápidas no tratamento ortodôntico e na determinação da morfologia da raiz da crista alveolar que o principal fator de reabsorções.O traumatismo dentário é um fator de risco para reabsorção radicular.  
Um dos maiores desafios para o tratamento ortodôntico é o tratamento da má oclusão de Classe III em pacientes portadores de crescimento padrão III. Como não tem um tratamento tão eficaz o prognóstico torna-se de médio e longo prazo. Um tratamento alternativo muito utilizado para o tratamento da Classe III é o tratamento ortopédico, porém se o paciente já tiver cessado a sua fase de crescimento, a cirurgia ortognática é indicada.
                                                                                    

REFERÊNCIAS:

1.RODRIGUES A. F., VITRAL R. W. F.
Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, 7(3):317-324, set./dez. 2007

2.Guarim J. A.
 Revista Paulista de Odontologia ano XXXII – Qualis B –
INSS – 705 – X – 1.Odontologia (Periódicos).I São paulo, Sindicato.II
Título CDD 616.6
3.Santos E. C. A., Filho O. G. S., Reis P. M. P., Bertoz F. A.
R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 11, n. 3, p. 71-80, maio/jun. 2006

4.Marins E. C., Procaci M. I. A.
Angle Ortodontist, 69 (1): 39-44, 1999
5.BRONZI E. S., MINERVINO B. L., MELO A. C. M., PINTO A. S., MARTINS L. P.
UNIMEP • Universidade Metodista de Piracicaba
6.Mendes A. C. S., Costa A. A., Nemr K.
Rev CEFAC, São Paulo, v.7, n.1, 60-7, jan-mar, 2005

7.YOUNIS M., IRALA L. E. D., SOARES R. G., SALLES A. A.

Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 4, Número 8, Julho/Dezembro, 2008.

8.Kairalla S. A., Kairalla R. A, Miranda S. L., Paranhos L. R.
Rev. Bras Cir Craniomaxilofac 2010; 13(1): 40-3
9.VASCONCELOS M. B., Vale e Nascimento A. E. V; Cravinhos J. C. P.,
PINZAN-VERCILLINO C. R. M., BRAMANTE F. S., Gurgel J. A., Rocha Junior G. S.
RIB - Revista de Investigação Biomédica do Uniceuma, n.1, p. 11-20, 2009

10.MIRANDA F. M., PACHECO F., RUELLAS A. C. O.
R. Un. Alfenas, Alfenas, 5:251-253, 1999
11. ALVES P. V.M.; FILHO R. M. A. L.; TELLES E.; BOLOGNESE  A.
Angle Orthodontist, Vol 77, No 3, 2007(arquivo em inglês)
12.FILHO R. M. A. L.; LIMA A. C.; RUELLAS A. C. O.
Angle Orthodontist, Vol 73, No 6, 2003(arquivo em inglês)

13.RITTER D. E.; JUNIOR L. G. G.; PINTO A. S.; LOCKS A.
Angle Orthodontist, Vol 76, No 2, 2006(arquivo em inglês)

14. FILHO R. M. A. L.; LIMA A. L.; RUELLAS A. C. O.
Angle Orthodontist, Vol 73, No 2, 2003(arquivo em inglês)

15.NETTA, B. C.; HUANG, J. G. Long-term posttreatment changes
measured by the American Board of Orthodontics - objective
grading system. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis,
v. 127, no. 4, p. 444-450, 2005.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Vídeo de Beatriz Gurgel

http://beatrizodonto.blogspot.com/2011/06/meu-video-tarefa-06.html

Divulgações do meu vídeo. Etapa 10

Geraldo Filho
Ravelly Fiama

Taíse Rolim

Arthur Feitosa

Vídeo de Taíse Rolim

http://taiserolim.blogspot.com/2011/05/gincana-genetica-parte-6.html

Vídeo de Francisco Medeiros

Vídeo legendado: http://aospassosdeapolonia.blogspot.com/2011/06/tarefa-6-video-legendado.html

Tópico 9-Divulgação do vídeo ou da experiência da APAE





Vídeo legendado por Natália Vieira; Turma 105.1: http://odontonatalia.blogspot.com/2011/05/meu-filme.html

Divulgação do Vídeo de Geraldo Filho105.1

Jeanne Matos (Turma 106.1) Experiência na APAE:

Caio Raull (Turma 201.1 - Tarde), Vídeo:

Marcos Brito (Turma 305.1 - Noite), Experiência na APAE: http://blogodonto.blogspot.com/2011/05/apae-uma-visita-apaixonante.html
Beatriz França
http://beatrizodonto.blogspot.com/2011/05/experiencia-na-apae-tarefa-2-da-gincana.html

Etapa 8

Fichamento 10

TRATAMENTO ORTO-CIRURGICO DE PACIENTE COM PADRÃO FACIAL III RELATO DE CASO
                     
                         VASCONCELOS M. B., Vale e Nascimento A. E. V; Cravinhos J. C. P.,PINZAN-VERCILLINO C. R. M., BRAMANTE F. S., Gurgel J. A., Rocha Junior G. S.


“O Padrão III de crescimento caracteriza por um degrau sagital negativo e de uma deficiência de crescimento maxilar ou excesso mandibular ou ainda uma combinação dos dois. O tratamento da má oclusão de Classe III em pacientes portadores de crescimento padrão III é um dos maiores desafios da Ortodontia (2). A imprevisibilidade e a natureza potencialmente desfavorável deste padrão de crescimento tornam o prognóstico a médio e longo prazo nebuloso, complicando, sob esta perspectiva o tratamento adotado para estes pacientes.
 As alternativas terapêuticas para o tratamento da Classe III são tratamento ortopédico em pacientes em crescimento ou tratamento cirúrgico em adultos (3). Quando o problema é de origem esquelética, e o paciente já cessou sua fase de crescimento, o tratamento ortodôntico não mais poderá atuar, a cirurgia ortognática é indicada.
Em que nos casos de grandes discrepâncias maxilo-maxilares, o tratamento ortocirúrgico é indicado, uma vez que nenhuma das especialidades é capaz de conseguir resultados funcionais e esteticamente satisfatórios individualmente”.


RIB - Revista de Investigação Biomédica do Uniceuma, n.1, p. 11-20, 2009

Fichamento 9

Avaliação do crescimento mandibular em um respirador bucal após o tratamento com o uso dos aparelhos ortopédico pré-fabricados
                                                                                              Guarim J. A.
“O retrognatismo mandibular é uma maloclusão de alta incidência nas clínicas de Ortodontia e Ortopedia e Otorrinolaringologia, tem sua etiologia multifatorial, tais como: genética, respiração bucal, falta de estímulo do crescimento mandibular. Sua característica principal é a mandíbula com hipodesenvolvimento. As causas desta patologia poderão ser: uma displasia óssea da base mandibular, o deslocamento anterior do maxilar e dos processos alveolares, ou uma combinação dos fatores esqueléticos e dentários.
A retrusão mandibular é um dos fatores que poderá causar o ronco e a SAHOS (Síndrome da apnéia/hipopnéia obstrutiva do sono) tanto em crianças quanto em adultos. Esta síndrome pode gerar muitos problemas ao paciente, que além dos problemas respiratórios, distúrbios do sono, ainda estará expostos a traumas dentários devido a posição dos incisivos superiores inclinados vestibulares. Estes poderão causar um comprometimento estético e psicológico ou de relacionamento social no paciente.
O efeito dos estímulos mecânicos dos aparelhos pré-fabricados de uso noturno, ativaram as zonas de crescimento mandibular e maxilar; causando o restabelecimento da respiração nasal. Com os resultados todos os objetivos do tratamento foram alcançados com a estética, função e estabilidade reestabelicidas”.

Revista Paulista de Odontologia ano XXXII – Qualis B – INSS – 705 – X –1.Odontologia (Periódicos).I São paulo, Sindicato.II Título CDD 616.6

Fichamento 8

ORTODONTIA FRENTE ÀS REABSORÇÕES APICAIS E PERIAPICAIS PRÉVIAS OU POSTERIORES AO TRATAMENTO.

                  YOUNIS M., IRALA L. E. D., SOARES R. G., SALLES A. A.

“A reabsorção radicular é definida como um processo patológico ou fisiológico, resultando na perda de cimento e dentina. As reabsorções radiculares externas transitórias vindas da movimentação ortodôntica é um problema preocupante.

A anamnese inicial do paciente por meio da utilização de radiografias é importante na identificação de reabsorções prévias ao tratamento ortodôntico e na determinação da morfologia da crista óssea alveolar. O principal fator na previsibilidade das reabsorções dentárias é a morfologia da raiz da crista óssea alveolar.

O traumatismo dentário é um fator de risco para reabsorção radicular. Dentes traumatizados devem ser monitorados por um período de seis meses, para serem incluídos na mecanoterapia. Os dentes mais vulneráveis à reabsorção por ordem decrescente são incisivos laterais superiores, incisivos centrais superiores, incisivos inferiores, raiz distal dos primeiros molares inferiores, segundos pré-molares inferiores, segundos pré-molares superiores, molares superiores e inferiores.  processo de reabsorção radicular cessa após o término da mecanoterapia, não comprometendo a capacidade funcional dos dentes envolvidos”.


Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 4, Número 8, Julho/Dezembro, 2008.

Fichamento 7

MORDIDA ABERTA EM PACIENTES JOVENS.

                             BRONZI E. S., MINERVINO B. L., MELO A. C. M., PINTO A. S., MARTINS L. P.

“A mordida aberta anterior apresenta-se com grande incidência em pacientes jovens, sendo de fácil solução quando interceptada precocemente. Essa má oclusão está relacionada a hábitos deletérios, como sucção de dedo e chupeta, sendo mantida posteriormente pela interposição lingual. Existem diferentes terapias ortodônticas que podem ser empregadas para correção da mordida aberta.
A ortodontia pode ser realizada no paciente em qualquer idade, desde que ele apresente estruturas periodontais saudáveis e maturidade psicológica para se adequar à utilização de aparelhos. O crescimento da face durante a vida é influenciado pelo desenvolvimento adequado da respiração, mastigação, fonação e deglutição. Essas funções devem ser normais para que o crescimento craniofacial e dentário assuma uma morfologia correta.
O hábito de sucção que persiste após o período de chupar chupeta pode ser causada por um atraso no desenvolvimento infantil ou por problemas emocionais, como a carência afetiva, que provoca um estado de tensão na criança, que torna a sucção uma válvula de escape. Nesse contexto, a prevalência da mordida aberta anterior é bastante significativa.
A mordida aberta anterior é uma constante nos consultórios dentários, principalmente na fase de dentadura mista. O fator etiológico é de fundamental importância na determinação do tipo da mordida aberta e também nas alterações faciais que podem ser provenientes desses hábitos. É importante tratar o caso o mais precocemente possível, primeiro por meio da conscientização tanto da criança quanto dos pais e, em seguida, através de métodos preventivos e terapêuticos adequados”.


UNIMEP • Universidade Metodista de Piracicaba

Fichamento 6

TRATAMENTO ORTODÔNTICO PARA VERTICALIZAÇÃO DE MOLAR SUPERIOR PERMANENTE

                                        MIRANDA F. M., PACHECO F., RUELLAS A. C. O.

“Problemas de falta de espaço são comuns no período da dentição mista. Entre os fatores etiológicos os mais relevantes estão a doença cárie e a perda precoce de dentes decíduos que geram, entre outras consequências, falta de espaço para erupção dos dentes permanentes.
Quando o segundo molar permanente erupciona antes do segundo pré-molar e(ou) do canino, frequentemente estes dentes ficam sem espaço suficiente para erupção. Quando há perda precoce do segundo molar decíduo, pode ocorrer migração do primeiro molar permanente, extrusão do antagonista, problemas periodontais, erupção ectópica do sucessor permanente. Devido a estes problemas, frequentemente os segundos pré-molares tornam-se impactados.
É muito importante o acompanhamento da oclusão durante a dentição mista com a finalidade de realizar diagnósticos precoces de más oclusões incipientes e interceptá-las. Cabe ao cirurgião dentista a manutenção do espaço ou o encaminhamento ao ortodontista, permitindo tratamentos mais simples, menos onerosos e em um período de tempo menor”.


R. Un. Alfenas, Alfenas, 5:251-253, 1999

Fichamento 5

   Aplicações da Tomografia Computadorizada na Odontologia
                                                      RODRIGUES A. F., VITRAL R. W. F.

“O exame tomográfico é um método radiológico que permite obter a reprodução de uma secção do corpo humano com finalidade diagnóstica. A tomografia computadorizada é um método não invasivo, rápido  e de alta precisão diagnóstica permite visualização imediata das lesões cranianas, sem qualquer risco para o paciente e sem a necessidade de internação.
A tomografia computadorizada tem muitas aplicações na Odontologia. Ela pode ser usada para identificar e delinear processos patológicos, visualizar dentes retidos, avaliar os seios paranasais, diagnosticar trauma, mostrar os componentes ósseos da articulação temporomandibular e os leitos para implantes dentários. A tomografia computadorizada identifica o processo patológico e possibilita sua reconstrução em três dimensões auxiliando o cirurgião no plano de tratamento.
Alguns princípios devem ser respeitados antes de escolher o exame a ser solicitado: saber o que se está procurando, ter conhecimento da técnica que melhor visualizará o tecido a ser observado, ser pouco invasivo, expor o paciente à mínima radiação possível, evitar gastos desnecessários e iniciar o estudo sempre pela técnica mais simples;
O valor clínico das técnicas de tomografia computadorizada depende da condição que se está sendo diagnosticada através das imagens, do modelo e da idade do equipamento usado, do protocolo do exame, da experiência e capacidade dos operadores do equipamento e do radiologista”.


Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, 7(3):317-324, set./dez. 2007

Fichamento 4

O PAPEL DA FONOAUDIOLOGIA NA ORTODONTIA E NA ODONTOPEDIATRIA: AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ODONTÓLOGOS ESPECIALISTAS.

                                              Mendes A. C. S., Costa A. A., Nemr K.                             

“A Fonoaudiologia é uma ciência da comunicação humana cujas áreas de especialização estão divididas em linguagem, audiologia, voz e motricidade oral. A fonoaudiologia é um complemento da Ortodontia, remetendo-nos ao fato do trabalho interdisciplinar.
O odontopediatra é o profissional que irá acompanhar bebês, crianças e adolescentes, a fim de manter os dentes e as estruturas de suporte em perfeita saúde o mais precoce possível. Nesse sentido, cabe a esse especialista a realização de diagnósticos precoces de más oclusões, buscando métodos para que o desenvolvimento dentário e facial ocorra de maneira equilibrada. Estas especialidades integram-se ao trabalho da fonoaudiologia, uma vez que atuam sobre o sistema estomatognático.
O indivíduo que busca atendimento ortodôntico/odontopediático terá um atendimento mais aperfeiçoado, em equipe, com encaminhamentos realizados em momentos oportunos, e acompanhamento especializado até depois do final do tratamento odontológico visando o máximo de aproveitamento estético e funcional”.


Rev CEFAC, São Paulo, v.7, n.1, 60-7, jan-mar, 2005

Etapa 6-Vídeo



Fichamento 3

Distalização dos molares superiores com aparelho Pendex: estudo em modelos de gesso

                                        Santos E. C. A., Filho O. G. S., Reis P. M. P., Bertoz F. A.


“Distalizar os molares superiores com a grande diversidade de aparelhos de ancoragem intrabucal e intramaxilar inseridos no arsenal ortodôntico contemporâneo, os chamados distalizadores intrabucais, já é realidade.
Esses dispositivos têm o seu mérito na distalização dos molares sem a colaboração do paciente e sem o efeito ortopédico de restrição do deslocamento anterior da maxila, mesmo quando aplicados durante o surto de crescimento da adolescência. Esses aparelhos corrigem a Classe II, desencadeando a distalização dos molares.
Os distalizadores intrabucais constituem alternativa viável, na clínica ortodôntica, para distalização dos molares superiores, como esclarece a tabela 1, porém aplicados com ressalvas, ou seja, com uma visão equilibrada dos seus efeitos.
A distalização dos molares superiores passa a ser uma exigência do tratamento quando a intenção é corrigir a relação de Classe II sem extração de dentes e sem avanço mandibular. É possível aumentar o perímetro do arco dentário superior, em parte pelo menos com a inclinação dos primeiros molares para distal. O movimento dos primeiros molares não é de corpo, como sugere a extrusão da superfície mesial e intrusão da superfície distal dos mesmos”.


R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 11, n. 3, p. 71-80, maio/jun. 2006



Fichamento 2

Fios ortodônticos metálicos: visão geral
                                                             Marins E. C., Procaci M. I. A.
             A ação do fio ortodôntico é diretamente dependente de suas propriedades estruturais e mecânicas. O tipo de liga metálica, biocompatibilidade, dureza, módulo de elasticidade atrito e diversas outras características são importantes para a seleção adequada de cada fio ortodôntico.
Uma liga metálica é a união sólida de dois ou mais tipos de metais, no intuito de aproveitar as melhores características de cada elemento. Os tipos de liga são: ligas de metais preciosos, de aço inoxidável, de cobalto-cromo-níquel, de níquel-titânio, enriquecidas com cobre, titânio-molibdênio, titânio-nióbio.
A tecnologia de novos materiais para fios ortodônticos tem aproximado o ideal terapêutico da prática clinica. Diferencias de composição química e de propriedades mecânicas são encontradas entre os diferentes tipos de fios ortodônticos, o que lhes proporciona diferentes indicações, no intuito de acompanhar as variações da mecânica ortodôntica.
 Diferentes técnicas ortodônticas exigem fios diferentes para o mesmo tipo de movimento dentário, com isso, nenhum dos metais para fios ortodônticos apresenta simultaneamente todos os requisitos necessários para caracterizar um fio ideal para obtenção do resultado esperado”.
        
Angle Ortodontist, 69 (1): 39-44, 1999

Fichamento 1

Ortodontia lingual: um aparelho “invisível”
                                    Kairalla S. A., Kairalla R. A, Miranda S. L., Paranhos L. R.                                                                      
“A ortodontia lingual desenvolveu-se inicialmente nos Estados Unidos difundiu-se pela Europa e Japão e já é uma realidade em todo o mundo, inclusive no Brasil. A técnica lingual iniciou-se em 1975, com Craven Kurz, utilizando braquetes da técnica vestibular, ou seja, que eram colados na face externa dos dentes e que foram adaptados para a face lingual dos mesmos. A intenção era de se obter um tratamento estético e praticamente invisível.
A ideia de se pensar em colocar braquetes na face lingual é intrigante e pode trazer dificuldades, pois exige mais conhecimento sobre questões biomecânicas e demanda muita habilidade do profissional que a executa.
A técnica ortodôntica lingual é considerada uma técnica estética, que demanda tempo de trabalho e habilidade do profissional que a utiliza, mas é viável para muitos casos e pacientes que não se tratariam com a técnica convencional por vestibular ou similar”.

 Rev. Bras Cir Craniomaxilofac 2010; 13(1): 40-3